A Sabedoria de Deus nos Ciclos!
A Sabedoria de Deus nos Ciclos!
A SABEDORIA DE DEUS NOS CICLOS!
Salmos 90.12
“Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.”
Introdução: Os ciclos estão presentes em todos os momentos da nossa vida. Até mesmo no nosso corpo, a cada segundo nossas células se renovam, nascendo, crescendo e se reproduzindo até que dão lugar a uma nova célula que cumprirá seu ciclo.
Cada finalização e início de um ciclo gera a possibilidade de uma transformação e nos impulsiona a algo novo.
Nessas últimas semanas você já aprendeu a contar os ciclos de sete anos em sua vida.
Você também já aprendeu que alguns anos da vida eles não são contados porque foram desperdiçados longe do Senhor. Quantas pessoas que desperdiçam a sua vida para somente depois de muitos anos reconhecer que poderia ter vivido de maneira diferente. Aqueles anos que vivemos no mundo, que nos desviados dos caminhos do Senhor ou que simplesmente resistimos ao Espírito e decidimos andar na carne, são anos que não serão contados por Deus.
Mas de outro lado, o Senhor é tão gracioso e misericordioso que consegue fazer algo que homem nenhum é capaz de fazer: Restituir os anos que foram consumidos”.
Isso é maravilhoso! Saber que Deus não conta como nós contamos e que “um dia em sua presença vale mais do que mil em qualquer outro lugar.”
Mas a pergunta que perdura é: “Porque os ciclos são tão importantes?” Sabemos que Deus é um ser eterno. Deus vive em uma dimensão onde não presente, passado e futuro. Mas ele em sua infinita sabedoria, conhecendo as limitações da nossa carne, estabeleceu os ciclos para o nosso benefício.
Portanto, vejamos a importância dos ciclos estabelecidos por Deus:
Você já imaginou se só houvesse dia? Nós ficaríamos exausto de tanto trabalhar e nos esgotaríamos facilmente. Mas se também só existisse noite, nossa vida seria um eterno tédio porque a noite traz consigo muitas limitações.
Então Deus ao criar o mundo fez algo fantástico:
Gênesis 1.3-5
“3 Disse Deus: Haja luz; e houve luz.
4 E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.
5 Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.”
O primeiro ato na criação de Deus foi separar luz de trevas. Ele estabeleceu o primeiro ciclo chamou a luz de dia e às trevas, noite.
E a partir daí, todo o relato da criação segue assim:
Houve tarde e manhã, o primeiro dia
Houve tarde e manhã, o segundo dia
Houve tarde e manhã, o terceiro dia
Houve tarde e manhã, o quarto dia
Houve tarde e manhã, o quinto dia dia
Houve tarde e manhã, o sexto dia
A criação toda incluindo o homem levou seis dias. E quando nós chegamos no capítulo 2.1 nós encontramos o estabelecimento de um novo ciclo.
Gênesis 2.1-3
“1 Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.
2 E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.
3 E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.”
O primeiro ciclo criado por Deus foi o ciclo de dia e noite. Porque muitas vezes você tem um dia tão pesado, tantas coisas acontecem, mas aí vem a noite, você volta para casa, toma um banho, janta, brinca com a família, dorme e no outro dia, você levanta renovado.
Quantas noite nós dormimos chorando e angustiado no outro dia acordamos renovados, animados. Imagine se aquele dia ruim, não tivesse fim, você explodiria. Por isso, não por acaso, a palavra de Deus diz assim:
Salmo 30.5
“O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.”
Essa é a sabedoria de Deus que conhecendo a nossa estrutura, que nós precisaríamos dessa renovação ele estabeleceu os ciclos menores e os ciclos maiores.
E a cada ciclo o Senhor vai nos renovando, nos dando novo ânimo, reacendendo dentro de nós a esperança e nos levando a crê.
E o que isso tem a ver na prática da nossa vida:
Os sacrifícios no Antigo Testamento eram um ato indispensável do culto, devido à tamanha importância que tinham. Geralmente quando falamos em sacrifício no Antigo Testamento, logo, consideramos a imolação de um animal em oferta a Deus pelos pecados do povo. Porém, para os hebreus, essa era apenas uma das muitas maneiras possíveis do sacrifício.
Além do sacrifício de expiação pelos pecados, havia sacrifícios de gratidão (ação de graças), de reconciliação com Deus ou purificação. Os sacrifícios no Antigo Testamento eram oferecidos no Tabernáculo móvel, mediados pelos sacerdotes. Depois, quando o Templo foi construído em Jerusalém, todos os sacrifícios passaram a ser realizados ali.
Sabemos que, Jesus Cristo mediante a sua morte na cruz, se ofereceu em sacrifício vivo de forma definitiva. Isto significa que Ele fez a oferta do seu próprio corpo uma vez por todas pelos nossos pecados, não sendo mais necessário qualquer tipo de sacrifício como os sacrifícios do Antigo Testamento. Todavia, o que eu quero mostrar para você é a beleza da graça do nosso Deus, ao estabelecer os sacrifícios como forma do seu povo se aproximar dele, se reconciliar, se redimir de sua culpa.
De forma, resumida podemos classificar os sacrifícios no Velho Testamento em três tipos: Consagração, Comunhão e Expiação.
E sabe o que é interessante, é que esse sacrifício poderia ser feito duas vezes ao dia: pela manhã às nove horas ou à tarde as 15h.
E aqui novamente nós temos uma imagem do Deus da graça. Pois além dos sacrifícios apresentados pelo povo, diariamente, semanalmente e mensalmente. Existia um dia do ano onde havia o sacrifício pela expiação de todo o povo, chamado em hebraico de Yom Kippur.
Nesse diz, que era o dia dez do sétimo mês, o sumo sacerdote entrava no santo dos santos para fazer a expiação pelo pecado de todo o povo. E se a oferta fosse aceita pelo Senhor, todos que faziam parte do povo de Israel, tinham a garantia de um ano abençoado, com ricas colheitas e abundância de frutos. Até hoje é um dia muito importante no calendário judaico.
Salmo 30.5
“Porque não passa de um momento a sua ira; o seu favor dura a vida inteira...”
Sabemos pela Palavra do Senhor que Deus estabeleceu três tipos de ciclos de sete a saber:
Levítico 23.3
“Seis dias trabalho se fará, mas o sétimo dia será o sábado do descanso, santa convocação; nenhum trabalho fareis; sábado do Senhor é em todas as vossas habitações.”
Levítico 25.1-4
“1 Disse o Senhor a Moisés, no monte Sinai:
2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, então, a terra guardará um sábado ao Senhor.
3 Seis anos semearás o teu campo, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos.
4 Porém, no sétimo ano, haverá sábado de descanso solene para a terra, um sábado ao Senhor; não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha.”
De certa forma o jubileu era um ano inteiro de festividade, um ano de liberdade. Guardá-lo demonstraria a fé que Israel tinha no seu Deus e seria um tempo de agradecimento e de felicidade com as Suas provisões.
Neste ano as dívidas eram perdoadas, as propriedades devolvidas, os escravos eram libertos, e o perdão atingia a todos. O Jubileu religava o povo a Deus, relembrando a provisão divina através dos tempos. As propriedades que foram vendidas, tomadas ou roubadas, no Ano do Jubileu deveria ser devolvida.
O Ano do Jubileu era considerado um tempo de restauração, quando os escravos sairiam do jugo de seus senhores para partirem de volta as suas casas. Era um ano de esperança para todo aquele que havia perdido algo, ou que havia experimentado um tempo de tribulação em suas vidas.
Um ciclo se fechava e um novo ciclo se iniciava na vida das pessoas. As dívidas e tudo o que havia sido um problema durante aquele período era esquecidas e um novo momento iniciava na vida de cada israelita.
O Ano do Jubileu é o mesmo Ano da Graça do Senhor proclamado pelo Senhor Jesus na primeira pregação que Ele fez em Nazaré no início do seu ministério (Lucas 4.18-21).
Os princípios que norteiam o ano sabático e o ano do jubileu são os mesmos. Nós vimos que Deus estabeleceu os ciclos para que nós sejamos renovados. Em segundo lugar, para nos dar uma nova chance. Mas agora, vamos chegar a algo que muita gente ignora e que é uma preocupação do Senhor. E qual é essa preocupação? Vamos ler o que nos diz o texto bíblico.
Deuteronômio 15.1-6
“1 Ao fim de cada sete anos, farás remissão.
2 Este, pois, é o modo da remissão: todo credor que emprestou ao seu próximo alguma coisa remitirá o que havia emprestado; não o exigirá do seu próximo ou do seu irmão, pois a remissão do Senhor é proclamada.
3 Do estranho podes exigi-lo, mas o que tiveres em poder de teu irmão, quitá-lo-ás;
4 PARA QUE ENTRE TI NÃO HAJA POBRE; pois o Senhor, teu Deus, te abençoará abundantemente na terra que te dá por herança, para a possuíres,
5 se apenas ouvires, atentamente, a voz do Senhor, teu Deus, para cuidares em cumprir todos estes mandamentos que hoje te ordeno.
6 Pois o Senhor, teu Deus, te abençoará, como te tem dito; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos; e dominarás muitas nações, porém elas não te dominarão.”
A preocupação do Senhor é QUE NÃO HAJA POBRE NO MEIO DO SEU POVO! Eu sei que muitos ainda defendem a pobreza como algo nobre. Mas a pobreza é algo que agride ao Senhor. O pai não se gloria de ver os seus filhos sentindo necessidade.
O pai não se alegre em ser dono de tudo e ver o seu filho passando necessidade. A pobreza está na lista das maldiçoes em Deuteronômio 28 e nós já fomos resgatados de toda maldição:
Gálatas 3.13
“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.”
A graça do Senhor, é também para nos enriquecer:
II Coríntios 8.9
“Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza fôsseis enriquecidos.”
O Senhor tem prazer em nossa prosperidade:
Salmo 35.27
“Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão; e digam sempre: Glorificado seja o Senhor, que se compraz na prosperidade do seu servo!”
Por isso, eu declaro que esse novo ciclo será um ciclo de ampla provisão, multiplicação e prosperidade sobre a sua vida.
Você não nasceu numa família rica, mas seus netos desfrutarão da prosperidade de Deus na sua vida.
Deus não tem problemas em prosperar os seus filhos. Esse é o seu desejo. Ele não deseja que haja pobres no meio de nós. A única coisa que ele pede é que não nos esqueçamos dele:
Palavra profética:
Guarda-te não te esqueças do Senhor, teu Deus...
para não suceder que, depois de teres comido e estiveres farto,
depois de haveres edificado boas casas e morado nelas;
depois de se multiplicarem os teus gados e os teus rebanhos,
e se aumentar a tua prata e o teu ouro,
e ser abundante tudo quanto tens, se eleve o teu coração,
e te esqueças do Senhor, teu Deus,
Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas.
Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas.
Conclusão: Hoje nós encerramos essa série de mensagens eu espero que você tenha compreendido o quanto os ciclos são importantes na nossa vida. E mais do que isso, porque Deus estabeleceu os ciclos.
Toda vez que um ciclo muda em sua vida, é uma oportunidade de Deus de fazê-lo mais e mais próspero.
E hoje, você precisa dar uma resposta ao Senhor. Você precisa se voltar para o Senhor e dizer eu vou desfrutar dessa renovação, eu vou aproveitar essa segunda chance que o Senhor está me dando, eu vou abrir minha célula, e eu vou prosperar debaixo da sua bênção.
Ministração: Hoje é dia de lembra do Senhor através da Ceia. Lembra do Senhor que na cruz se fez pobre para que pela sua morte nós fossemos enriquecidos.
001 | IPV RIO REALENGO | 13/02/2021 |
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A SABEDORIA DE DEUS NOS CICLOS!
Salmos 90.12
“Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.”
Introdução: Os ciclos estão presentes em todos os momentos da nossa vida. Até mesmo no nosso corpo, a cada segundo nossas células se renovam, nascendo, crescendo e se reproduzindo até que dão lugar a uma nova célula que cumprirá seu ciclo.
Cada finalização e início de um ciclo gera a possibilidade de uma transformação e nos impulsiona a algo novo.
Nessas últimas semanas você já aprendeu a contar os ciclos de sete anos em sua vida.
Você também já aprendeu que alguns anos da vida eles não são contados porque foram desperdiçados longe do Senhor. Quantas pessoas que desperdiçam a sua vida para somente depois de muitos anos reconhecer que poderia ter vivido de maneira diferente. Aqueles anos que vivemos no mundo, que nos desviados dos caminhos do Senhor ou que simplesmente resistimos ao Espírito e decidimos andar na carne, são anos que não serão contados por Deus.
Mas de outro lado, o Senhor é tão gracioso e misericordioso que consegue fazer algo que homem nenhum é capaz de fazer: Restituir os anos que foram consumidos”.
Isso é maravilhoso! Saber que Deus não conta como nós contamos e que “um dia em sua presença vale mais do que mil em qualquer outro lugar.”
Mas a pergunta que perdura é: “Porque os ciclos são tão importantes?” Sabemos que Deus é um ser eterno. Deus vive em uma dimensão onde não presente, passado e futuro. Mas ele em sua infinita sabedoria, conhecendo as limitações da nossa carne, estabeleceu os ciclos para o nosso benefício.
Portanto, vejamos a importância dos ciclos estabelecidos por Deus:
Você já imaginou se só houvesse dia? Nós ficaríamos exausto de tanto trabalhar e nos esgotaríamos facilmente. Mas se também só existisse noite, nossa vida seria um eterno tédio porque a noite traz consigo muitas limitações.
Então Deus ao criar o mundo fez algo fantástico:
Gênesis 1.3-5
“3 Disse Deus: Haja luz; e houve luz.
4 E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.
5 Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.”
O primeiro ato na criação de Deus foi separar luz de trevas. Ele estabeleceu o primeiro ciclo chamou a luz de dia e às trevas, noite.
E a partir daí, todo o relato da criação segue assim:
Houve tarde e manhã, o primeiro dia
Houve tarde e manhã, o segundo dia
Houve tarde e manhã, o terceiro dia
Houve tarde e manhã, o quarto dia
Houve tarde e manhã, o quinto dia dia
Houve tarde e manhã, o sexto dia
A criação toda incluindo o homem levou seis dias. E quando nós chegamos no capítulo 2.1 nós encontramos o estabelecimento de um novo ciclo.
Gênesis 2.1-3
“1 Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.
2 E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.
3 E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.”
O primeiro ciclo criado por Deus foi o ciclo de dia e noite. Porque muitas vezes você tem um dia tão pesado, tantas coisas acontecem, mas aí vem a noite, você volta para casa, toma um banho, janta, brinca com a família, dorme e no outro dia, você levanta renovado.
Quantas noite nós dormimos chorando e angustiado no outro dia acordamos renovados, animados. Imagine se aquele dia ruim, não tivesse fim, você explodiria. Por isso, não por acaso, a palavra de Deus diz assim:
Salmo 30.5
“O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.”
Essa é a sabedoria de Deus que conhecendo a nossa estrutura, que nós precisaríamos dessa renovação ele estabeleceu os ciclos menores e os ciclos maiores.
E a cada ciclo o Senhor vai nos renovando, nos dando novo ânimo, reacendendo dentro de nós a esperança e nos levando a crê.
E o que isso tem a ver na prática da nossa vida:
Os sacrifícios no Antigo Testamento eram um ato indispensável do culto, devido à tamanha importância que tinham. Geralmente quando falamos em sacrifício no Antigo Testamento, logo, consideramos a imolação de um animal em oferta a Deus pelos pecados do povo. Porém, para os hebreus, essa era apenas uma das muitas maneiras possíveis do sacrifício.
Além do sacrifício de expiação pelos pecados, havia sacrifícios de gratidão (ação de graças), de reconciliação com Deus ou purificação. Os sacrifícios no Antigo Testamento eram oferecidos no Tabernáculo móvel, mediados pelos sacerdotes. Depois, quando o Templo foi construído em Jerusalém, todos os sacrifícios passaram a ser realizados ali.
Sabemos que, Jesus Cristo mediante a sua morte na cruz, se ofereceu em sacrifício vivo de forma definitiva. Isto significa que Ele fez a oferta do seu próprio corpo uma vez por todas pelos nossos pecados, não sendo mais necessário qualquer tipo de sacrifício como os sacrifícios do Antigo Testamento. Todavia, o que eu quero mostrar para você é a beleza da graça do nosso Deus, ao estabelecer os sacrifícios como forma do seu povo se aproximar dele, se reconciliar, se redimir de sua culpa.
De forma, resumida podemos classificar os sacrifícios no Velho Testamento em três tipos: Consagração, Comunhão e Expiação.
E sabe o que é interessante, é que esse sacrifício poderia ser feito duas vezes ao dia: pela manhã às nove horas ou à tarde as 15h.
E aqui novamente nós temos uma imagem do Deus da graça. Pois além dos sacrifícios apresentados pelo povo, diariamente, semanalmente e mensalmente. Existia um dia do ano onde havia o sacrifício pela expiação de todo o povo, chamado em hebraico de Yom Kippur.
Nesse diz, que era o dia dez do sétimo mês, o sumo sacerdote entrava no santo dos santos para fazer a expiação pelo pecado de todo o povo. E se a oferta fosse aceita pelo Senhor, todos que faziam parte do povo de Israel, tinham a garantia de um ano abençoado, com ricas colheitas e abundância de frutos. Até hoje é um dia muito importante no calendário judaico.
Salmo 30.5
“Porque não passa de um momento a sua ira; o seu favor dura a vida inteira...”
Sabemos pela Palavra do Senhor que Deus estabeleceu três tipos de ciclos de sete a saber:
Levítico 23.3
“Seis dias trabalho se fará, mas o sétimo dia será o sábado do descanso, santa convocação; nenhum trabalho fareis; sábado do Senhor é em todas as vossas habitações.”
Levítico 25.1-4
“1 Disse o Senhor a Moisés, no monte Sinai:
2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, então, a terra guardará um sábado ao Senhor.
3 Seis anos semearás o teu campo, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos.
4 Porém, no sétimo ano, haverá sábado de descanso solene para a terra, um sábado ao Senhor; não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha.”
De certa forma o jubileu era um ano inteiro de festividade, um ano de liberdade. Guardá-lo demonstraria a fé que Israel tinha no seu Deus e seria um tempo de agradecimento e de felicidade com as Suas provisões.
Neste ano as dívidas eram perdoadas, as propriedades devolvidas, os escravos eram libertos, e o perdão atingia a todos. O Jubileu religava o povo a Deus, relembrando a provisão divina através dos tempos. As propriedades que foram vendidas, tomadas ou roubadas, no Ano do Jubileu deveria ser devolvida.
O Ano do Jubileu era considerado um tempo de restauração, quando os escravos sairiam do jugo de seus senhores para partirem de volta as suas casas. Era um ano de esperança para todo aquele que havia perdido algo, ou que havia experimentado um tempo de tribulação em suas vidas.
Um ciclo se fechava e um novo ciclo se iniciava na vida das pessoas. As dívidas e tudo o que havia sido um problema durante aquele período era esquecidas e um novo momento iniciava na vida de cada israelita.
O Ano do Jubileu é o mesmo Ano da Graça do Senhor proclamado pelo Senhor Jesus na primeira pregação que Ele fez em Nazaré no início do seu ministério (Lucas 4.18-21).
Os princípios que norteiam o ano sabático e o ano do jubileu são os mesmos. Nós vimos que Deus estabeleceu os ciclos para que nós sejamos renovados. Em segundo lugar, para nos dar uma nova chance. Mas agora, vamos chegar a algo que muita gente ignora e que é uma preocupação do Senhor. E qual é essa preocupação? Vamos ler o que nos diz o texto bíblico.
Deuteronômio 15.1-6
“1 Ao fim de cada sete anos, farás remissão.
2 Este, pois, é o modo da remissão: todo credor que emprestou ao seu próximo alguma coisa remitirá o que havia emprestado; não o exigirá do seu próximo ou do seu irmão, pois a remissão do Senhor é proclamada.
3 Do estranho podes exigi-lo, mas o que tiveres em poder de teu irmão, quitá-lo-ás;
4 PARA QUE ENTRE TI NÃO HAJA POBRE; pois o Senhor, teu Deus, te abençoará abundantemente na terra que te dá por herança, para a possuíres,
5 se apenas ouvires, atentamente, a voz do Senhor, teu Deus, para cuidares em cumprir todos estes mandamentos que hoje te ordeno.
6 Pois o Senhor, teu Deus, te abençoará, como te tem dito; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos; e dominarás muitas nações, porém elas não te dominarão.”
A preocupação do Senhor é QUE NÃO HAJA POBRE NO MEIO DO SEU POVO! Eu sei que muitos ainda defendem a pobreza como algo nobre. Mas a pobreza é algo que agride ao Senhor. O pai não se gloria de ver os seus filhos sentindo necessidade.
O pai não se alegre em ser dono de tudo e ver o seu filho passando necessidade. A pobreza está na lista das maldiçoes em Deuteronômio 28 e nós já fomos resgatados de toda maldição:
Gálatas 3.13
“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.”
A graça do Senhor, é também para nos enriquecer:
II Coríntios 8.9
“Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza fôsseis enriquecidos.”
O Senhor tem prazer em nossa prosperidade:
Salmo 35.27
“Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão; e digam sempre: Glorificado seja o Senhor, que se compraz na prosperidade do seu servo!”
Por isso, eu declaro que esse novo ciclo será um ciclo de ampla provisão, multiplicação e prosperidade sobre a sua vida.
Você não nasceu numa família rica, mas seus netos desfrutarão da prosperidade de Deus na sua vida.
Deus não tem problemas em prosperar os seus filhos. Esse é o seu desejo. Ele não deseja que haja pobres no meio de nós. A única coisa que ele pede é que não nos esqueçamos dele:
Palavra profética:
Guarda-te não te esqueças do Senhor, teu Deus...
para não suceder que, depois de teres comido e estiveres farto,
depois de haveres edificado boas casas e morado nelas;
depois de se multiplicarem os teus gados e os teus rebanhos,
e se aumentar a tua prata e o teu ouro,
e ser abundante tudo quanto tens, se eleve o teu coração,
e te esqueças do Senhor, teu Deus,
Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas.
Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas.
Conclusão: Hoje nós encerramos essa série de mensagens eu espero que você tenha compreendido o quanto os ciclos são importantes na nossa vida. E mais do que isso, porque Deus estabeleceu os ciclos.
Toda vez que um ciclo muda em sua vida, é uma oportunidade de Deus de fazê-lo mais e mais próspero.
E hoje, você precisa dar uma resposta ao Senhor. Você precisa se voltar para o Senhor e dizer eu vou desfrutar dessa renovação, eu vou aproveitar essa segunda chance que o Senhor está me dando, eu vou abrir minha célula, e eu vou prosperar debaixo da sua bênção.
Ministração: Hoje é dia de lembra do Senhor através da Ceia. Lembra do Senhor que na cruz se fez pobre para que pela sua morte nós fossemos enriquecidos.
001 | IPV RIO REALENGO | 13/02/2021 |
| Celebração Pr Antônio | Domingo |