O NOVO NORMAL E A COMUNHÃO DOS SANTOS!

Escrito em 30/01/2021
Família Viva Realengo


Olá queridos graça e paz!


O NOVO NORMAL E A COMUNHÃO DOS SANTOS!

Atos 6.1-7

`1 Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. 

2 Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. 

3 Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; 

4 e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra. 

5 O parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. 

6 Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.

7 Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé.`


 Os impactos da pandemia na vida da igreja:

 

As medidas de isolamento social implementadas trouxeram profundo impacto nas igrejas conforme as medidas restritivas colocadas em vigor pelos diferentes estados. Mas em geral os cultos presenciais forma suspenso ou estão severamente limitados variando de estado para estado. Isso significa que as igrejas evangélicas pararam de se reunir aos domingos e em alguns casos também não puderam de se reunir em célula, discipulado, cursos bíblicos e até mesmo fazer suas reuniões administrativas o que causou um ambiente de incertezas na vida da igreja.

 

 Muito embora, à luz do Novo Testamento, e também historicamente os protestantes acreditem que a ceia do Senhor deve ser feita de maneira presencial, congregacional e sob orientação dos seus líderes, durante o período de quarentena, a celebração da ceia perdeu a sua conotação de comunhão com os irmãos sendo por muitas igrejas suspensas enquanto outro grupo, dentre os quais estamos nós incluídos, passou a ser celebrada em alguns casos individual e virtualmente sob a orientação de um pastor ou líder do outro lado da tela.  

É claro que a ceia e o batismo que também foi afetado nesse período não são vistos como necessários para a salvação, entretanto são meios de graça usados por Deus para confirmar a fé dos crentes em Jesus Cristo. 

 

O isolamento também trouxe o impacto muito grande no recolhimento das ofertas das igrejas uma vez que na grande maioria delas, o sistema de recolhimento depende dos cultos presenciais aos domingos. Igrejas evangélicas não têm outra fonte de renda a não ser a contribuição voluntária e generosa dos seus membros para sustentar o seu funcionamento, seus obreiros além da obra de evangelização e da ajuda aos pobres e necessitados que dependem da assistência da igreja. 

 

A expansão da obra como os projetos de plantação de igreja  também foi profundamente impactado pelo isolamento social. Asuspenção de construção, a suspensão de aluguéis de prédios, o adiamento de envio de novos obreiros para os campos missionários, e até mesmo a dificuldade de se fazer apascentamento em lugares onde a dificuldade de se utilizar os meios de comunicação para realizar atividades on line pelo problema da inclusão digital, de alguma forma deu uma freada nos projetos que estavam em andamento e impediu que outros fossem iniciados. 

O uso da internet para transmissões ao vivo de cultos, reuniões menores através de aplicativo de encontro, sistema de transferência bancária serviram para minorar esses efeitos tremendos que vieram sobre as igrejas, mas é consenso entre os pastores de que esses meios virtuais são limitados e que é preciso que as igrejas voltem a se reunir como parte da sua própria razão e existência assim que as medidas de isolamento forem levantadas.

 

Como readequar a igreja para o novo normal?


Precisamos crer mais no poder da oração: A passividade de muitos cristãos diante da pandemia nos revela a necessidade de rever na nossa crença o conceito de que Deus é soberano está no controle de tudo e que nada podemos fazer para mudar as coisas. Essa interpretação equivocada da soberania de Deus anula toda responsabilidade nossa de orar. Muitos irmãos não conseguiram suplicar a Deus interceder para que Deus terminasse ou termine esse sofrimento porque acham que as suas orações não farão diferença uma vez que Deus já decretou tudo o que existe. E diante do colapso do sistema de saúde agiram da mesma maneira que agem aqueles que não desfrutam da bênção dos filhos de Deus.

É preciso que as igrejas aprendam a interceder, clamar, pedir e suplicar a Deus crendo que a soberania de Deus não anula a promessa que Ele mesmo fez de que ele haveria de ouvir as nossas orações, como afirmou o Pr. Wilson Silva, supervisor da Vinha São Paulo: ´Deus não enviou esse vírus, mas ele é o único que pode acabar com ele.´

Pela graça de Deus, a maioria das nossas igrejas seguindo a orientação do Pr. Aluízio Silva fizeram o jejum 21 dias debaixo de suas asas e foram grandemente abençoadas, pois quando todos estavam apavorados essas igrejas estavam ativadas na fé ancoradas nas promessas do Salmo 91.

Usemos todos os meios virtuais que nos são cabíveis agora para ensinar as Escrituras e encorajar uns aos outros à perseverança. Todavia, tais meios não devem servir como substitutos do culto público, mas apenas para despertar a ardente expectativa de que em breve nós estaremos reunidos novamente

 

Conclusão: 

O homem é um ser essencialmente social. Ele não pode viver em isolamento. Isolamento não é de Deus. Voltemos a congregar!

 

Oração: Pai Eu Quero te adorar por que podemos estar na sua casa te adornando. Nos ajuda a ir até aos seus filhos escolhidos e traze los de volta a sua casa. Eu oro pelo irmãos desviados. Em nome de Jesus. Amém.