A PRÁTICA DO DESABAFO – Parte 2
1 Coríntios 10:10 – “E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.”
Desabafo não é pecado. Deus não se ofende nem pune quem se apresenta diante dele para chorar e queixar-se de sua situação. Em seus momentos mais difíceis Elias pediu a morte e Jonas fez o mesmo, no entanto, Deus tratou ambos com acentuada compreensão. Agora, cuidado, pois existe uma linha tênue entre o desabafo e a murmuração, e uma coisa pode ser facilmente confundida com a outra.
Enquanto for uma exposição respeitosa na presença de Deus, de alguma tristeza interior, de alguma confusão momentânea, de alguma tragédia vinda de surpresa, de algum drama pessoal, de alguma carência prolongada tanto de calor humano como de bens de sobrevivência, de algum momento desagradável, de alguma enfermidade ameaçadora. Definitivamente o desabafo não é pecado pois o que o motiva é a intimidade com Deus e a certeza de Seu amor e de Sua providência.
O desabafo passa a ser murmuração quando não se fala mais com Deus mas contra Deus, quando o crente enfrenta Deus com desaforos colocando-O no baco dos Réus como culpado por tudo o que está acontecendo. Murmuração é pecado e pecado grave pois é falar mal de Deus dizendo entre linhas que Ele não é o que diz ser, não faz o que promete, não ama como diz que ama. E isso só serve para agravar o problema. Deus é bom o tempo todo, e o tempo todo Deus é bom
Oração: Senhor, me perdoe por todas as vezes que murmurei por não saber as repostas certas para muitos dilemas. Sei que posso confiar em ti e abrir o meu coração sem reservas crendo que o Senhor sempre ouve os meus desabafos. Me dê a sua Paz. Amém !!!