PRÁTICA DA VIGILÂNCIA – Parte 1

Mateus 26:41 – “Orai e vigia para não cair em tentação. O espírito está pronto mas a carne é fraca.”

A Prática da Vigilância é a arte de tomar todo o cuidado para permanecer de pé e proteger-se de uma eventual queda por estar continuamente de sentinela diante da tentação. A vigilância não deve ser confundida com o medo nem com ansiedade. É apenas uma dose equilibrada de cuidado pois o crente permanece em estado de alerta o tempo todo. É um exercício de natureza preventiva, que associa humildade com prudência.  

Jesus insiste muito na prática da vigilância. O imperativo vigiai aparece três vezes na parábola da figueira , uma vez na parábola das dez virgens, e duas vezes na cena do Getsemani. O texto de Marcos 13:37 é muito enfático onde diz: “O que porém, vos digo, digo a todos: vigiai.” Mesmo depois de glorificado, nosso Senhor Jesus disse em Apocalipse 16:15: “Bem aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.”

No texto que lemos hoje, Jesus associou o verbo vigiar com orar. São duas atividades que se misturam e se completam. Não basta orar: é preciso vigiar cuidadosamente. Não basta vigiar: é preciso orar para alcançar sabedoria e poder para vencer as tentações e provações. Vigiar sem orar seria muito cansativo e poderia redundar em perniciosa arrogância.

Mas orar sem vigiar seria uma verdadeira imprudência. Amanhã veremos algumas áreas importantes da nossa vida que precisam de constante vigilância. Deus te abençoe.

Oração: Senhor, que o Seu Espírito me oriente e me dê sabedoria para que eu ande em vigilância. Não me deixe enganar e errar nas minhas escolhas por falta de prudência. Quero ser mais vigilante. Amém!