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A PRÁTICA DO DISCERNIMENTO

Provérbios 18:15- “O coração do que possui discernimento adquire conhecimento, e o ouvido dos sábios anseia por mais entendimento.”

A Prática do Discernimento é a arte de distinguir com a maior precisão possível entre duas ou mais coisas, cujas diferenças nem sempre aparecem à primeira vista, com o propósito de fazer o juízo certo.

O exercício do discernimento não é tarefa simples. É sempre difícil por razões óbvias. Primeiro porque “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas” (Jr 17:9). Por causa do próprio coração a pessoa é enganada por si mesma. Segundo, porque somos enganados pelo próximo, ou seja, por aqueles que nos rodeiam.

Eles escondem o que não são e o que pretendem. E terceiro porque a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra forças espirituais da maldade (Ef 6:2) que estão a serviço do pai da mentira (Jo 8:44).

O campo do discernimento é enorme. A mistura de uma coisa e outra é tão histórica e tão comum, que a prática do discernimento precisa ser uma cuidadosa rotina. É preciso saber discernir entre o bem e o mal, entre o falso e o verdadeiro, entre a vontade própria e a vontade de Deus, entre a falta alheia e a falta própria, entre os acontecimentos comuns e os grandes acontecimentos de Deus, entre o joio e o trigo, e outros casos mais.

Oração: Senhor, me dê discernimento para que eu possa avaliar com segurança toda e qualquer situação ou pessoa que esteja ligado a mim. Não me deixe ser confundido e enganado. Amém!