A PRÁTICA DO DESABAFO – Parte 1
Salmos 152:1,2- “Ao Senhor, ergo a minha voz e clamo. Derramo perante Ele a minha queixa, e à Sua presença exponho a minha tribulação.”
A prática do desabafo é arte de derramar perante o Senhor, colocando para fora todo e qualquer melindre, mágoa, ressentimento, tristeza, queixume, inquietação, ansiedade, medo, indignação desmedida, revolta e coisas assim.
O excesso de ansiedade, provocado pelo acúmulo de problemas cria uma situação insuportável. A pessoa que sofre calada adoece mais rapidamente. Talvez não haja outra postura ensinada pela Palavra de Deus que tenha tanto apoio da medicina quanto a prática do desabafo. A bíblia está cheia de registros de desabafos. Jó e Salmos são grandes exemplos. Salmos 62:8, por exemplo, diz: “Derramai perante o Senhor o vosso coração. Ele é o nosso refúgio.”
O desabafo feito diante de Deus em oração depende de um certo grau de confiança do crente. No texto que lemos, Davi, quando estava sendo perseguido por Saul, expôs a sua tribulação para o Senhor de maneira real e corajosa de problemas reais e graves. Essa prática devocional interrompe uma situação de intensa e contínua amargura.
Poderíamos citar também os conhecidos desabafos de Jó e o de Ana. Mas esteja certo, de que em oração, você pode ter a certeza que Deus ouve o seu desabafo e faz bem ao seu coração. Mas o desabafo também pode ser feita a um amigo de confiança. Até Jesus praticou o desabafo quando disse a três discípulos que sua alma estava angustiada até a morte (Mt 26:38).
Amanhã, na segunda parte dessa prática devocional, falarei sobre a diferença entre desabafo e murmuração, sendo este último pecado, e que deve ser evitado.
Oração: Senhor, me perdoe por muitas vezes ter procurado pessoas erradas para desabafar. Obrigado por me ouvir. Tu és o meu refúgio em Ti confio. Amém !